Cuitelinho é uma espécie de beija-flor |
A canção Cuitelinho, na versão de Pena Branca e Xavantinho, apresenta a cultura rural e sua expressão artística, assim como se observa nas manifestações regionais da congada e da catira.
As relações entre indivíduo, cultura e identidade podem, ainda, ser contextualizadas a partir da análise das escolhas musicais. Essas escolhas estão diretamente ligadas à construção da identidade do indivíduo, relacionadas ao contexto sociocultural e geográfico e, simbolicamente, aos grupos com os quais se quer ou não se identificar, como se apreende em Cuitelinho.
Já o gênero musical está associado a tipologia social e constituem o retrato vivo do modo de ser de indivíduos da cultura rural.
Outro aspecto abordado na canção é o processo da capitalização do campo com a modernização da agricultura na maioria dos países. Neles, as áreas dedicadas ao cultivo passaram a consumidoras de insumos agrícolas e adotaram o sistema de irrigação e práticas de monocultura com uso intensivo das terras, avançando sobre os diversos biomas. O exercício dessas técnicas provocou fragmentação ecossistêmica, desmatamento, poluição ambiental e erosão, que quebram a teia alimentar dos ecossistemas.
Também, é possível encontrar as fontes sonoras (instrumentos e vozes) combinando elementos melódicos, rítmicos e harmônicos de forma expressiva e significativa dentro de cada cultura ou grupo socioeconômico e cultural.
Banda: Pena Branca e Xavantinho.
Gênero: Sertanejo/Modão.
Composição: Bento Costa e letra de Paulo Vanzolini.
Instrumentação: Violão, viola caipira e voz.
História: (em andamento)
Análise da forma
(intro)
Cheguei na beira do porto
Fonte: www.cespe.unb.br/pas
Banda: Pena Branca e Xavantinho.
Gênero: Sertanejo/Modão.
Composição: Bento Costa e letra de Paulo Vanzolini.
Instrumentação: Violão, viola caipira e voz.
História: (em andamento)
Análise da forma
(intro)
Cheguei na beira do porto
Onde as
ondas se espáia
As garça dá meia volta A
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai
As garça dá meia volta A
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai
(ponte)
Aí quando eu vim da minha terra
Despedi da parentaia
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaia A
Lá tinha revolução
Enfrentei forte bataia, ai, ai, ai
Aí quando eu vim da minha terra
Despedi da parentaia
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaia A
Lá tinha revolução
Enfrentei forte bataia, ai, ai, ai
(ponte)
A tua saudade corta
Como aço de navaia
O coração fica aflito A
Bate uma, a outra faia
Os óio se enche d`água
Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai
Forma: intro, A, ponte, A, ponte, A.
A tua saudade corta
Como aço de navaia
O coração fica aflito A
Bate uma, a outra faia
Os óio se enche d`água
Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai
Forma: intro, A, ponte, A, ponte, A.